EEG em Vigília e Sono Espontâneo

O eletroencefalograma com Sono Espontâneo realiza um estudo da atividade cerebral com registros coletados enquanto o paciente dorme.
O principal objetivo desse EEG é detectar possíveis distúrbios relacionados ao sono.
De forma geral, o exame costuma ser realizado em ambiente hospitalar, que conta com o ambiente e equipamentos adequados para os cuidados de saúde com o paciente.

O que é EEG em Vigília e Sono Espontâneo?

Esse é um exame de características bem diferentes do EEG em sono, pois o paciente contribui diretamente com os resultados.
Conforme a recomendação médica, que varia de acordo com a suspeita clínica, ele pode ser solicitado a executar uma série de atividades, porém todas simples.
Como exemplo, abrir e fechar os olhos ou respirar de forma rápida durante um determinado período de tempo.
Também pode ser direcionada fotoestimulação intermitente (uma luz pulsante) à sua frente.
Todos são estímulos para aumentar a sensibilidade do exame, cujos efeitos serão avaliados depois, na interpretação dos resultados.
O EEG em vigília tem duração estimada em 20 a 40 minutos e é bastante útil para a identificação da maioria das anormalidades relacionadas ao cérebro.

Quais sãos as orientações antes do exame?

Nas orientações pré-exame, o paciente pode ser solicitado a se privar do sono por um período maior.
O objetivo é garantir que ele durma durante o EEG por tempo suficiente para o registro de seus impulsos elétricos cerebrais.
Pela mesma razão, se necessário, pode ser aplicada sedação leve, o que ajuda o paciente a relaxar e a dormir.
Como o exame é indolor e não invasivo, é importante que ele esteja livre de qualquer preocupação e se preocupe apenas em dormir, como se estivesse na própria cama.
Em crianças, o eletroencefalograma pode ser realizado com indução ao sono após leve sedação, sendo sucedido pelo exame em vigília depois que ela é acordada.

Fases do exame de eletroencefalograma em sono e vigília

Basicamente, o eletroencefalograma em sono e vigília é composto de três fases: com o paciente acordado, em sonolência e dormindo.
Há uma razão clínica para isso e ela se relacionada com as ondas cerebrais, as quais marcam presença em todos os tipos de EEG.
São elas: alfa, beta, teta e delta.

Código TUSS: 40103170 / 40103234

Médico(s) responsável(s):

CRM: 124.661 RQE: 31.635-1
Graduação em Medicina – Unicamp – 2006
Residência Médica em Neurologia – Unicamp – 2010
Residência Médica em Neurofisiologia Clinica – Unicamp – 2011
Título de Especialista em Neurologia – Associação Médica Brasileira e Academia Brasileira de Neurologia
Certificado de Atuação na Área de Neurofisiologia Clínica – Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica

CRM: 129550 RQE: 35977-1
Graduação em Medicina – Unicamp – 2007
Residência Médica em Neurologia – Unicamp – 2011
Residência Médica em Neurofisiologia Clinica – Unicamp – 2012
Doutorado em Fisiopatologia Médica (Doutora em Ciências) – Unicamp – 2016
Certificado de Atuação na Área de Neurofisiologia Clínica – Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica